Certificados de aforro em 2025: ainda são competitivos?

Certificados de aforro em 2025: ainda são competitivos?

Os certificados de aforro sempre foram uma das opções favoritas dos portugueses quando se trata de poupar de forma segura e com rendimento garantido. No entanto, as mudanças nas taxas de juro e nas condições do mercado em 2025 têm levantado uma questão importante: será que os certificados de aforro ainda são competitivos? Vamos analisar o que mudou e como podes tomar decisões informadas sobre onde guardar as tuas poupanças.

O que são certificados de aforro?

Os certificados de aforro são produtos de poupança emitidos pelo Estado português, ideais para quem procura segurança e baixos riscos. Tu emprestas dinheiro ao Estado e, em troca, recebes juros sobre o valor investido. Podes adquirir certificados a partir de montantes baixos, tornando-os acessíveis para praticamente qualquer orçamento familiar.

As principais alterações em 2025

Nos últimos anos, assistiu-se a várias revisões nas condições dos certificados de aforro, especialmente no que diz respeito às taxas de juro. Em 2025, as taxas estão mais alinhadas com a descida das taxas de referência europeias, sendo atualmente inferiores ao que se via em anos anteriores. Além disso, o prazo mínimo de resgate aumentou, exigindo maior compromisso por parte do aforrador.

  • Taxa de juro máxima: Em 2025, a taxa dos certificados de aforro está limitada a um teto estabelecido pelo Estado, refletindo o atual contexto de taxas baixas.
  • Prazo mínimo para resgate: Agora, só é possível resgatar após três meses da subscrição inicial.
  • Juros capitalizáveis: Os juros são reinvestidos automaticamente, aumentando gradualmente o saldo investido.

Competitividade face a outras opções de poupança

Comparando os certificados de aforro com depósitos a prazo, contas poupança e fundos de investimento de baixo risco, nota-se que a taxa oferecida pelos certificados continua modesta. No entanto, a principal vantagem mantém-se: a segurança do capital investido. Ao contrário de produtos financeiros mais arriscados, aqui tens a garantia do Estado português.

Por outro lado, existem alternativas que, embora com mais risco, podem proporcionar rendimentos superiores, como fundos de obrigações ou PPR’s (Planos Poupança Reforma) mais dinâmicos.

Para quem continuam a ser interessantes?

  • Se buscas segurança acima de tudo, os certificados continuam relevantes.
  • Ideal para poupanças de curto e médio prazo, como criar fundo de emergência.
  • Se preferes liquidez, deves ponderar outras opções, já que o período mínimo de resgate aumentou.

Um exemplo prático: se aplicares 1.000€ em certificados de aforro à taxa atual de 2%, ao fim de um ano terás cerca de 1.020€ (antes de impostos). Um depósito a prazo pode oferecer rendimento semelhante ou inferior, mas com menos flexibilidade para reforços periódicos.

Dicas para diversificar as tuas poupanças

  • Combina certificados de aforro com outros produtos para equilibrar risco e retorno.
  • Avalia periodicamente a rentabilidade dos teus produtos face à inflação.
  • Define objetivos claros: emergência, médio prazo, reforma, etc.

Conclusão: valem a pena em 2025?

Apesar da descida nas taxas, os certificados de aforro ainda podem ser uma opção interessante para quem valoriza segurança, estabilidade e simplicidade. No entanto, se procuras maior rentabilidade, pode ser necessário diversificar e explorar outros produtos financeiros.

E tu, usas certificados de aforro na tua estratégia de poupança? Partilha nos comentários e troca experiências!

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