Os desafios do Mercado Imobiliário e a Nova Perceção de Casa

Os desafios do Mercado Imobiliário e a Nova Perceção de Casa

O mercado imobiliário enfrentou e enfrenta vários desafios, mas a venda de casas continua a fazer-se a bom ritmo, e as perspetivas futuras são animadoras para o sector. O mercado imobiliário resistiu bem a um grande desafio, os dois anos de forte incidência da pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021, cujos confinamentos influenciaram os comportamentos das pessoas e famílias. 

Ainda este desafio não tinha acabado, e outro surgiu, em Fevereiro 2022, com a guerra na Ucrânia, que causou uma crise no fornecimento de matérias-primas e outros materiais, que afetaram a atividade económica na Europa, e obviamente em Portugal. 

Mas, mais uma vez, o mercado imobiliário mostrou a sua resiliência, e foi-se ajustando à nova realidade internacional. 

Por isso, apesar dos desafios referidos, houve um aumento de transações em 2021 e 2022, e permite haver a expetativa de que o mercado imobiliário continue em alta nos próximos tempos, mesmo com as novas tendências que vão surgindo. 

Um novo conceito de casa 

A pandemia de Covid-19 gerou uma nova tendência no que se refere ao conceito de casa. Na generalidade, as famílias passaram a ver a casa enquanto “centro da vida”, valorizando mais a localização e os espaços. 

Na realidade, a venda de habitações nos últimos tempos têm evidenciado esse novo conceito, nomeadamente em termos da importância e valorização dadas aos espaços exteriores e envolventes às habitações, e ao interior das casas, com a opção por maiores áreas das divisões, em especial as destinadas a escritórios/espaços de trabalho, e também as inovações tecnológicas. 

A perceção de casa de “luxo” está a mudar 

Até há algum tempo, associava-se a compra de uma casa de “luxo” a quem tivesse um elevado poder de compra. A perceção de “luxo” era diferente. 

Agora, a perceção que as pessoas e famílias têm das casas é distinta, associa-se mais o “luxo” a experiências diferenciadas que a casa pode proporcionar. Ou seja, uma “casa rica” não é necessariamente uma “rica casa”. Atualmente, o conceito de “luxo” das famílias está mais associado ao conforto, à qualidade de vida, à possibilidade de ter uma casa onde concretizem os seus sonhos e se sintam felizes. 

A tecnologia e a vertente humana no negócio imobiliário 

Em consequência dos constrangimentos provocados pelos desafios ao mercado imobiliário, há dois aspetos que têm sido fundamentais nos últimos anos:  

  • O desenvolvimento de tecnologia no sector, que abriu novos horizontes para os negócios, e permitiu a utilização de ferramentas de comunicação entre consultores imobiliários e clientes, e até fazer visitas virtuais às casas;  
  • Os consultores imobiliários, porque a tecnologia sendo importante, é instrumental, e não evita a necessidade de recorrer à intervenção humana, de haver alguém conhecedor do sector com quem o cliente comunique. Não há um substituto eletrónico para um consultor imobiliário. A compra de uma casa é muito importante para a vida, e mesmo sabendo que vivemos num mundo digital, o negócio vai continuar a ser feito entre pessoas. 

Por isso, se precisar de informações ou ajuda na avaliação de um negócio imobiliário, não hesite, contacte-nos. 

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