Aquisição de casas por estrangeiros continua em alta

Aquisição de casas por estrangeiros continua em alta

Os estrangeiros estão cada vez mais a procurar casas em Portugal.

Em 2022, a compra de casas no nosso País por estrangeiros aumentou 70%.

E, tudo indica que, em 2023, apesar dos constrangimentos inerentes ao contexto em que vivemos, o sector imobiliário continue a ser muito procurado pelos investidores estrangeiros.

E, o crescimento da procura de casas por estrangeiros verifica-se quer no aumento do recurso ao crédito à habitação, quer na aquisição de casas sem recurso ao crédito.

  • Aumenta o peso dos estrangeiros no crédito à habitação

De acordo com dados estatísticos do Banco de Portugal, o peso dos estrangeiros na concessão de novo crédito à habitação em Portugal aumentou em 2022, cifrando-se em 14% (em 2021, era de 11%), em que os brasileiros são os que têm maior peso (20%), seguidos dos britânicos (12%), e dos americanos (9%).

Vejamos, de acordo com os dados divulgados, a distribuição dos clientes estrangeiros, com maior peso, por nacionalidades, e por regiões do País:
  • No Norte do País, os brasileiros lideram seguindo-se os americanos e os franceses.
  • No Centro de Portugal, os brasileiros lideram igualmente, seguidos dos americanos e dos britânicos.
  • Na Área Metropolitana de Lisboa (o valor dos empréstimos para habitação a estrangeiros situa-se em 18%), destaque para brasileiros, angolanos e norte-americanos.
  • No Alentejo, a nacionalidade que recorre mais ao crédito à habitação continua a ser a brasileira, mas seguida da chinesa.
  • No Algarve, a concessão de crédito à habitação (que regista o maior valor em Portugal, ronda os 40%), tem predominância dos britânicos (34%), seguindo-se norte-americanos, brasileiros, holandeses, alemães e irlandeses.
  • Na Madeira e nos Açores, são os americanos os mais relevantes.
Aquisições de casas sem recurso ao crédito à habitação também continuam em alta

No entanto, as aquisições de casas, para habitação permanente ou secundárias, em que os compradores estrangeiros não recorrem ao crédito, também continuam em alta.

Por isso, com ou sem recurso ao crédito, percebemos que o impacto na compra de casas em Portugal por parte de estrangeiros (muitos são reformados), continua forte e deverá continuar a aumentar.

Até porque, continua a haver muito dinheiro internacional para investir na habitação em Portugal. Não há é tantas oportunidades de negócio, dado o grande desequilíbrio entre a procura e a oferta disponível no mercado.

Porque, continua a crónica falta de oferta de casas em volume, em localização e em qualidade.

Portugal continua a ter um mercado imobiliário atrativo para os estrangeiros

Mesmo num contexto de dificuldades presentes e incertezas futuras, devido à inflação alta, à subida das taxas de juro (Euribor), ao aumento dos custos de construção, e à guerra na Ucrânia, Portugal está numa situação privilegiada e não está tão exposto aos riscos.

A confiança permanece, e Portugal reúne as condições para continuar a captar investimento estrangeiro. Por isso, tudo aponta para que o mercado imobiliário se irá manter dinâmico, apesar das referidas condicionantes e alguns ajustamentos, e mesmo que alguns projetos de construção possam ser repensados.

Vamos, pois, continuar a ter em Portugal um mercado imobiliário muito atrativo, com uma procura forte de casas por parte dos investidores estrangeiros.

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