O imobiliário tem sido e continua a ser uma boa opção para investir o seu dinheiro, e aumentar o seu património. O investimento imobiliário é, em geral, uma forma de aplicar e multiplicar dinheiro. Por isso, se tem dinheiro disponível ou possibilidade de contrair um crédito, a aposta no imobiliário é algo a ponderar.
Contrariamente a outro tipo de investimentos (ações, obrigações, fundos de investimento, etc.), o investimento imobiliário tem menor risco e é lucrativo, o que o torna mais atrativo.
Mas, para investir no imobiliário, e fazer um bom negócio, é preciso que saiba qual é o seu perfil de investidor, para saber o tipo de investimento mais indicado. E, deve ter a noção das vantagens e desvantagens, e o conhecimento dos riscos e das oportunidades, para não ter surpresas desagradáveis no futuro.
Antes de efetuar um investimento imobiliário é preciso analisar o mercado, conhecer a realidade de várias regiões, de várias cidades e as suas zonas mais procuradas. Os preços praticados, a qualidade das casas, as áreas envolventes aos imóveis, etc.
O ideal é assumir o papel de inquilino para perceber o que precisaria e gostaria de ter se optasse por viver numa determinada casa e zona.
Uma zona atrativa não é sinónimo de uma zona cara, mas sim um local onde as pessoas gostam de viver, e, portanto, com potencial de valorização. Ora, isso depende da existência, ou não, de vários fatores, na área envolvente ao imóvel e que têm impacto na qualidade de vida das pessoas, como: localização, acessos, espaços verdes, estacionamento, transportes, escolas e outros serviços públicos, … Mas, também que o imóvel reúna condições que vão ao encontro dos potenciais compradores ou arrendatários, nomeadamente em termos de: segurança, elevadores, áreas comuns, acesso fácil às novas tecnologias, etc.
Se tudo isto se verificar, vale a pena pagar mais por um imóvel que possa ser arrendado ou vendido mais facilmente. Mas, não se esqueça de acrescentar ao preço do imóvel o valor dos impostos e de outros encargos associados à compra.
Um investimento imobiliário requer um pensamento estruturado para o futuro. É importante que pondere bem se quer comprar um imóvel para vender (e se necessita de ser reabilitado), ou para arrendar.
Qual será a decisão mais acertada? Certamente aquela que pode gerar mais ganhos. Saber se o pagamento de uma renda é compensador, como receita a curto prazo, ou se é preferível apostar na venda, na expectativa de uma valorização do imóvel, com retorno a médio/longo prazo.
Se optar por arrendar, o valor da renda mensal deve cobrir a prestação do banco e os impostos a pagar, enquanto proprietário, e ainda proporcionar algum lucro para fazer face a qualquer eventualidade.
Se for para vender, opte por uma zona que tenha procura elevada. Assim, pode vendê-lo a qualquer momento, caso surja algum imprevisto.
Tenha presente que, comprar uma casa implica gastar umas centenas de milhares de Euros, recorrendo muitas vezes a um crédito bancário, e está a empatar o seu dinheiro num imóvel que pode valorizar, mas também pode perder valor. Hoje, os valores das casas estão elevados, mas amanhã não se sabe. Podem baixar, como aconteceu na crise entre 2008 e 2013. E, neste caso, terá capacidade financeira para aguentar o investimento?
Ao fazer um investimento imobiliário, deve saber se o preço do imóvel é justo, se é o que vale na realidade, e o seu potencial de retorno.
Para o efeito, deve saber qual é a taxa de capitalização. Através deste cálculo, consegue determinar o valor real no momento de venda do imóvel, já descontados os impostos e as despesas associadas ao mesmo.
Nenhum investimento é 100% garantido, e um investimento imobiliário também não é absolutamente seguro, tem riscos associados, e por isso é importante ter consciência deles e ter forma de os evitar ou solucionar.
Até porque, há imprevistos pessoais que podem surgir, como uma doença grave; ou imprevistos com o imóvel, como um incêndio ou uma tempestade.
Por isso, deve ter seguros, cujas apólices tenham coberturas que prevejam este e outro tipo de imprevistos.
É importante também verificar a situação do imóvel antes de o comprar, saber se não existem já problemas que poderão gerar riscos posteriormente. Assim, no contrato, salvaguarde sempre essas situações.
Se não tiver experiência neste tipo de investimentos, procure apoio especializado (imobiliárias, advogados, juristas, …), para acompanhar os processos, para o informar sobre benefícios fiscais, para evitar o incumprimento de qualquer obrigação legal, para elaborar os contratos com os inquilinos, ou evitar de cometer erros na avaliação do negócio.
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