Crédito Habitação: Inflação, Taxas De Juro e o Impacto nas Prestações Mensais

Crédito Habitação: Inflação, Taxas De Juro e o Impacto nas Prestações Mensais

O crédito habitação está instável, tanto nos empréstimos novos como nos existentes. Tal instabilidade é motivada pela:

  • Subida da inflação, em especial depois do início da guerra na Ucrânia, e que já atingiu 8% em Maio, em Portugal (resultante de uma escalada de preços dos bens alimentares, dos produtos energéticos, entre outros bens e serviços);
  • Subida da taxa de juro diretora do BCE (Banco Central Europeu), para tentar travar a inflação na zona Euro;
  • Subida das taxas Euribor para todos os prazos (3, 6 ou 12 meses), tendo chegado a índices positivos, depois de estarem mais de cinco anos em mínimos históricos. Em 6 de Junho, a taxa Euribor a 6 meses, a mais utilizada nos créditos habitação, entrou em terreno positivo. A Euribor a 3 e a 12 meses já estavam no positivo.

Como consequência, verifica-se o aumento progressivo das prestações mensais dos empréstimos da casa, afetando os orçamentos familiares. Em especial, para quem tem contratos com taxa de juro variável, que é o caso de cerca de 70% dos créditos habitação em Portugal.

Qual é a opção?

A opção é determinada por aquilo a que damos mais valor: pagar menos agora na prestação mensal, mas viver com a incerteza do futuro (opção pela taxa de juro variável), ou pagar mais agora na prestação mensal e saber que não vai haver surpresas (opção pela taxa de juro fixa).

Olhando para os últimos anos, a contratação de um crédito habitação com taxa de juro variável compensou mais do que com taxa fixa. Mas, neste novo quadro económico, a taxa de juro fixa parece a opção mais recomendável, porque dá mais tranquilidade, não estando sujeita às oscilações da Euribor.

E, tudo aponta para que as taxas Euribor vão continuar a subir, não se sabendo que valores poderão alcançar.

Para evitar a exposição à volatilidade do mercado, os bancos estão a disponibilizar soluções de taxa fixa, de forma a proteger as finanças dos portugueses, e evitar problemas futuros. No entanto, a opção é sempre do cliente.

Risco de incumprimento no pagamento do empréstimo da casa?

Perante o impacto da inflação, das taxas de juro com aumento das prestações mensais da casa, os orçamentos familiares são afectados negativamente, pelo que haverá uma maior probabilidade de incumprimento das hipotecas em Portugal.

Previsões são otimistas, mas…

Apesar de tudo, as previsões para o futuro são otimistas, atendendo a vários fatores:

Verifica-se uma progressão gradual da normalização da política monetária europeia; a economia portuguesa continua a recuperar, e há estabilidade de emprego; existem poupanças acumuladas pelas famílias (durante a pandemia de Covid-19); os bancos têm mais condições de ajudar.

Só que, tudo indica que esta é a primeira subida da taxa de juro directora pelo BCE, com implicação na subida das taxas Euribor, mas pode não ficar por aqui ao longo de 2022 e durante o ano de 2023.

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